"Temos o edital de telefilmes. Quer ir ver amanha comigo a peca Carro de Paulista, com este fim? O tema é SP, esta metropole."
No dia seguinte, sábado, choveu muito em São Paulo e eu estava com uma preguiça de lascar. Mandei uns torpedos para o Ricardo com desculpas esfarrapadas para não ir ao teatro. Mas a chuva melhorou, eu tomei coragem e segui para o teatro Ruth Escobar. Assistimos o Carro de Paulista dando altas risadas com aqueles 4 rapazes e uma mulher naquele palco vazio e aquele carro imaginário em cena. Na saída comemos um sanduíche no Ponto Chic, conversamos sobre a peça e eu fui para casa com o cérebro em ebulição.
Na segunda, dia 12, o Ricardo me mandou o texto da peça, escrita por Mario Viana e Alessandro Marson para servir como base para a adaptação. No dia 16 de outubro enviei a primeira versão do roteiro. Era ainda bastante presa à peça, mas com algumas novidades. Alguns personagens apenas citados no palco ganharam vida. E uma (auto-biográfica) sequência num bar foi encaixada na narrativa.
E foi assim que tudo começou.
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