segunda-feira, 6 de julho de 2009

Entrevista: Ricardo Pinto e Silva - Parte 2

Filmar em locações facilita ou dificulta?
Facilitou para a direção de arte e barateou os custos de produção. Mas com isso criam-se dificuldades para a organização da logística das filmagens como transporte, alimentação, e o uso de bases de produção emprestadas ou alugadas para servir de camarim e banheiros para elenco e equipe, refeitórios, tudo tendo que ser organizado e reorganizado dia após outro. Trabalho muito bem executado por Farid Tavares, Celso Martins e equipe.

Qual o pior e o melhor momento de filmagem?
O melhor dia de filmagem e sempre o primeiro, a alegria em chegarmos ao Set. O pior é o ultimo, quando ainda não sabemos quando vamos filmar novamente. Em termos de produção o pior dia e aquele onde algumas coisas escapam ao nosso controle e parece que não teremos tempo para cumprir o planejado. A tensão que a possibilidade de erro no planejamento traz é grande e incomoda. Temos que reagir e tomar decisões muito prontamente.

Para onde vai o Carro agora?
Agora entra em edição de imagem, de som. Faremos as músicas, as trucagens, os letreiros, a mixagem. Entram novos profissionais nesta etapa de finalização. Veremos se nosso material pode ser estendido para uma versão de longa-metragem. Já os personagens continuarão conosco. Pretendemos criar um projeto de série para televisão com 13 episódios de 25 minutos numa primeira temporada. Pretendemos lançar o roteiro do filme em quadrinhos e publicar um livro onde vamos expor as técnicas de realização e produção de comedias digitais de baixo orçamento. E já começamos a trabalhar no argumento de um novo telefilme ou longa-metragem com os mesmos personagens e elenco, intitulado provisoriamente "Quem Vai Ficar com Kelly".

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