sábado, 6 de junho de 2009

Entrevista: Tadeu Pinheiro

Você sempre quis ser ator ou já teve outras idéias?
Na verdade meu maior sonho era ser jogador de futebol. Quando estava na idade de fazer testes pra ser jogador, entrei para um grupo de teatro de escola pra melhorar as notas, e nao deixei mais o teatro. Hoje o futebol é uma grande paixão mas só nas horas vagas

Quantas peças você está fazendo no momento? Filmes, programas de TV?
No teatro, o Carro de Paulista e o infantil As Aventuras de Peter Pan e Pinoquio, os dois no Ruth Escobar. Acabei de fazer um longa metragem em Trancoso na Bahia chamado Fala Sério, com direçao de Augusto Sevá que estréia em fevereiro do ano que vem.

Como chegou ao Carro de Paulista?
Em 2006 fiz um peça adulta como ator, produzida pelo Mario Sergio. Aí esse espetáculo acabou e em 2007 eu estava sem grana, e telefonei para o Mario e perguntei se poderia fazer bilheteria, contra-regragem, luz, som, qualquer coisa pra poder ganhar uma "graninha". Então o Mario pediu pra eu fazer a bilheteria do Carro de Paulista, e passei 2007 inteiro como bilheteiro da peça. Em janeiro de 2008 eu estava em Pederneiras SP, minha cidade natal, quando o Mario me ligou e disse "Ta afim de fazer o carro de paulista como ator?". Na mesma hora respondi que sim. Minha estréia foi no dia 16 de janiero de 2008 interpretando o Raio de Sol.

Quais as diferenças prá você em interpretar Raio de Sol e o Pedrão?
O Raio é um personagem calmo, zen e é o unico que tem um tempo diferente dos outros tres personagens. Já o Pedrão, é totalmente o oposto do Raio, ele é dinamico e conduz a história. É o unico que nao sai do palco do começo ao fim da peça, tem que estar sempre bem acelerado.

E quais as diferenças em interpretar o Pedrão no palco e no filme?
No palco eu falo tudo pra cima num volume alto, pois tem que atingir até a ultima fileira do teatro. Os movimentos e as expressões são maiores. No filme ele tem que ter uma energia mais transmitida no olhar. As marcações sao diferentes e o volume da voz também. O diretor Ricardo Pinto e Silva sempre fala pra desmontar o "cirquinho", que é uma posição que ficamos imaginando que a camera é o publico, como no teatro. Então quando pensamos que nunca podemos ficar de costas pra camera, o Ricardo nos corrige dizendo que sim! Essas são as grandes diferenças.

Qual seu grande sonho ainda não-realizado como ator?
Chegar um dia em nao me preocupar se teremos publico ou não. Montar peças e levar a grande massa para o teatro esgotando sempre os ingressos. Sei que meio utópico, mas sonhar nao custa nada.

4 comentários:

  1. ACOMPANHEI UM PEDAÇO DESSA HISTÓRIA!!
    AINDA BEM QUE ELE NÃO PASSOU NOS TESTES DE FUTEBOL, POIS PERDERIAMOS UM GRANDE ATOR.

    ResponderExcluir
  2. acompanhei essa história, Deus fez com que ele seguisse o ramo artistico, pois nao jogava bem...rs
    abraço Caio

    ResponderExcluir
  3. nao acompanhei nada, seria balela se disse q acompanhei, fui em apenas num teatro em bauru na facul. usc. Somos primos e dps de um certo tempo com o amizade de outro amigo "rafael" ficamos mais proximo, e hj sim continuo nao acompanhado, rs. mas torcendo por ele com ctz, um grande amigo, abraaço do patente aqui!

    ResponderExcluir
  4. Parabéns a esse kra fora de sério tive a oportunidade de conviver com ele alguns anos, e sei que ae promete muito.
    Não acompanhei muito a vida de ator, mas tive alguns privilégios podemos disser. Tive a oportunidade de contracenar com ele num festival (Movimento Academia) que acontece todos os anos em Pederneiras - SP, na época ele interpretava o Nino, e eu o Tio Victor, do Castelo Ratinbum.
    Sobre o futebol, bom ele até que jogava legal, mas como ator ele é melhor. (risos)

    Bom, desejo a ele toda sorte e sucesso do mundo e que sua carreira decole ainda mais.

    Grande Abraço.

    ResponderExcluir